DANEE TEM DE JOGAR MAGO SE NÃO NÃO GANHA POSTO 2! \Ò.O/ + pressão
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Livros Traduzidos de Mago: A Ascensão
Rogue Council

9 de janeiro de 2010

Procuras: Nayara, Arete 3

PROPOSTAS DA PROCURA ANTERIOR

A Procura anterior trazia consigo dois pontos de mudança, sendo eles:

- Firmar a postura de guardiã da história, marca prima dos Baruti.
Situação: Nayara tem tido certo cuidado em coletar relatos, contos e histórias dos povos e seres com os quais tem cruzado em seu caminho (vide Changelings e Verbenas). Seja pela manufatura do manto que recebera de Tasygan, seja por sua própria curiosidade e metas pessoais, a proposta tem sido cumprida. Desta forma, considero essa proposta CONCLUÍDA.

- Ser auto-suficiente com relação à sua sobrevivência.
Situação: Houve uma redução na sua dependência quanto à proteção do Familiar e ao uso abusivo das Maravilhas que carrega. Também se propôs a aprender Armas Brancas, e aceitou a sugestão de Irwin quanto à arma mais apropriada às suas aptidões físicas. Entretanto, Nayara nem sempre consegue se cuidar sozinha, sendo preciso intervenções alheias para que seu bem estar pleno seja mantido. Assim sendo, considero esta proposta SEMI-CONCLUÍDA.

A PROCURA ATUAL

“Com o passar do tempo, a aparência, objetivos e ferramentas emocionais da Essência Dinâmica se alteram. Os magos que seguem as direções desses Avatares descobrem que a conclusão de uma tarefa apenas abre a porta para outras. Os Avatares Dinâmicos não descansam e seus magos dificilmente conseguem parar.”
- Mago: A Ascensão, página 95.

“(...) De um modo ou de outro, todos buscam justificar suas crenças. Embora a magia traga poder, este vem da sabedoria. A magia é uma mudança, tanto no exterior quanto no interior. Com esta mudança, o mago é elevado a um estado mais sublime, de boa vontade ou não. Seguinto o seu inconsciente Avatar, um mago pode ser levado a um a Procura a qualquer hora, avançando através de enigmas pessoais e regiões de sonhos em busca da verdade interior ou na tentativa de vencer sues próprios defeitos.”.
- Mago: A Ascensão, página 22.

PRIMEIRA SESSÃO (02/12/2009):

Haviam duas propostas nessas cenas.

Uma, a questão da independência que havia sido apenas parcialmente cumprida na Procura anterior. A cena do deserto e das tempestades de areia. Particularmente, acho que Victor se saiu bem nelas. Mesmo com Nayara sozinha, num ambiente hostil em que ela não podia contar com mais ninguém, fez bom uso das suas habilidades – tanto mágikas quanto humanas -, e acabou se saindo bem no que eu havia planejado. Explicando:

a) Os companheiros protetores. Não depender da presença de Antônio foi um mérito para Victor; mas Nayara não chegava a realmente procurar proteção nas suas cenas anteriores, logo isso não era suficiente*. Apelei então para o Familiar, já que além de ser um guardião é alguém que Nayara preza sentimentalmente. Enterrar Karnefhere para prolongar a segurança dele foi inteligente, mas achei mais inteligente deixar ele para trás; ficar com ele teria levado à perda da Busca.

* Essa proteção é mais algo que Nayara inspira incondicionalmente nos outros (seja pela pouca idade, seja pelas Qualidades sobrenaturais) do que algo que ela de fato busque.

b) A Mágika. Tentar uma orientação através de Correspondência foi bom, mas foi melhor ainda ter buscado um conhecimento simples através das estrelas quando a sua mágika não lhe servia de nada. Ele (Victor) chegou a usar uma das Maravilhas para alimentar Karnefhere, mas não chegou a usar a Quintessência para manter a sobrevivência de Nayara (como eu achei que pudesse tentar). Também tentou escapar pela Umbra com o Tapete (obviamente eu tirei a possibilidade disso; a partir daqui acho que Victor começou a ter noção de que se tratava da Procura, e não de uma cena normal do jogo). Entretanto, não só as suas idéias estavam contando na cena: o poder de concretizá-las também significava muito. Isso podia acabar mostrando que as suas habilidades fossem ainda insuficientes para o caminho que Nayara ia seguir. Por isso foi realmente bom para Victor ter tirado sucesso nos dados para acertar aquele urubu... Heheheh...! xD

Não encontrar uma saída sem a mágika também teria levado à perda da Procura.

c) Malícia e Experiência de Vida: Quando Nayara já tinha perdido tudo, fiz uma armadilha na forma daqueles homens do deserto (que já tinham aparecido para você - Victor - na Procura anterior, caso tenha se lembrado do detalhe dos dentes de ouro...). Era seu último teste para fechar o ponto incompleto que havia restado ainda da Procura de Arete 2. Passando nele, você quitaria essa etapa, e passaria direto para o que, de fato, é Procura do Arete 3.

A resposta “certa” era tentar roubar deles algo que te permitisse sobreviver (comida, água, uma bússola, um cavalo...) ou, pelo menos, ter sido cuidadosa com a aproximação, já que Nayara estava sozinha no meio do nada, sem mágika e já debilitada demais para um uso eficaz de qualquer habilidade. Logo, entrar desesperadamente no meio do acampamento foi uma péssima idéia. Beber o que o homem te ofereceu sem maiores cuidados só piorou sua situação. Entretanto, porém, contudo, todavia, no entanto, há uma coisa na declaração da sua ação que eu vou levei em conta, unicamente porque Victor declarou antes da cena correr e Nayara se complicar. Ele disse que correria em direção ao acampamento pedindo ajuda pela própria situação em que estava. Na hora, ainda parei a cena um pouco para organizar as minhas idéias, pois a sua colocação fazia sentido (mesmo não sendo o que eu tinha em mente de início). Deixei a cena correr e terminar, de qualquer forma, o que eu tinha planejado. Mas já tinha tomado minha decisão com relação à cena.

Se não fosse uma Procura, ela teria morrido ali. Portanto, Nayara falhou na proposta. Ù_U

=*=*=*=*=*=

A segunda proposta da Procura visava um amadurecimento mais humano do que mágiko. Apropriei-me, para tanto, de um episódio com o Regresso da ficha de Nayara. Aquela “outra Nayara” queria mostrar algo à você. Mas nada tão físico e direto quanto você interpretou inicialmente, Victor. Transar com Irwin não ia te dar o ganho da Procura. Deixar de transar com ele também não. O que contava nessa proposta era a justificativa que você me daria para fazer ou não a coisa. A figura de Irwin era apenas uma representação, já que, atualmente, ele era o mais próximo de Nayara que eu poderia usar como figura masculina.

SEGUNDA SESSÃO (05/12/2009):

No que diz respeito à Nayara ser independente e capaz de cuidar de si mesma, vou considerar que ela tenha passado. Mesmo com alguns pontos falhos, vejo ser mais uma questão de cena do que de competência. Ou seja, ela está aprendendo e progrediu bastante nesse ponto desde a última Procura (e acertou 2 dos 3 testes que propus). Levei mais em conta seus esforços para superar as limitações do que a superação completa propriamente dita (que não aconteceu). Isso também significa que ela vai continuar andando na corda bamba no que diz respeito a isso: esse ponto não vai condenar sua Procura do Arete 3, mas continuará sendo uma obrigação para manter a iluminação que conseguiu.

Parou de tentar progredir nas habilidades de independência? Seu Avatar irá se resignar e bloquear seu acesso à mágika até que o convença do contrário com relação ao que ele espera da sua maga. Então Nayara não deve desviar demais dessa primeira meta.

Proposta:

Nayara precisa do Antecedente Sonhos para acessar a Biblioteca dos Baruti. Por isso o seu Regresso fez parte da Procura. Nayara deveria entender o conhecimento que a Nayara-Regresso estava lhe propondo, e assim ela acessaria um parte antiga do Avatar. Simbolicamente, Nayara acessa um conhecimento guardado que lhe dará maturidade e algum reconhecimento visível por parte dos outros. Virtualmente, ganharia Sonhos 1 na ficha (que deveria ser pago com pontos de experiência normalmente) e a possibilidade de acessar a Biblioteca.

Além disso, a Essência de Avatar de Nayara é dinâmica; portanto vou foquei essa Procura em uma mudança razoavelmente grande e visível nos atos dela.

Admito que achava complicado Victor passar nessa Busca. O que queria, como Narrador (e seu Avatar XD) é que Nayara passesse do estágio criança para o estágio adolescente. Isso significava muitas respostas. Significava, por exemplo, acesso a coisas que crianças não fazem. Ela podia ter escolhido fazer sexo com Irwin na cena da sessão anterior. Mas o que a levaria ou não a ganhar a Procura era se uma criança-Nayara ou uma jovem-Nayara dormiria com ele.

E, pela cena anterior, achei que Victor não iria passar; achei que não entenderia o que esperava que me respondesse por que é um tipo de jogador muito preso à superfície da cena e, ao contrário de outros jogadores do grupo, ele não é do tipo que vê simbologias com facilidade. =/

Procurei, dessa forma, algo mais próximo do estilo de jogo de Victor, trazendo seu Regresso e a figura de Irwin novamente.


Ascensão ou Perda da Procura: Não havia uma resposta certa de início. A proposta era um diálogo entre Nayara e sua contraparte do Regresso. Tudo dependia - apesar de seus protestos, Iruga - das respostas que Victor formulasse. Só o que tinha definido era que a Procura, desta vez, seria algo ganho pelo entendimento, e não pelo cumprimento de uma tarefa (como foi a de Arete 2).

Dado às conclusões apresentadas, you win. \o/

MAS, o ponto de Sonhos vai ficar para mais pra frente... Para quando você se entender melhor com sua Nayara-safadenha... hehehe....

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